Transmissão online aconteceu nesta terça-feira (25). A Superintendente falou sobre os processos de digitalização da entidade
Nesta terça-feira (25), a Fundação Getúlio Vargas – FGV e a BMG Seguros promoveram um webinar. O evento contou com a participação de Solange Paiva Vieira – Superintendente da SUSEP, Antonio Trindade – Presidente da FenSeg, Gesner Oliveira – Coordenador do Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da FGV.
Solange Vieira falou que toda a equipe da Susep está em home office, trabalhando nos avanços tecnológicos. Ela ainda ressaltou que, a autarquia está criando uma nova estrutura que permita aumentar a cobertura, concorrência e traga preços melhores ao consumidor.
A Superintendente citou que quando chegou ao setor, há quase 2 anos, duas grandes mudanças foram feitas. A primeira delas foi a digitalização do registro do corretor de seguros. Outra mudança citada foi a autorização do seguro intermitente para seguro de automóveis, classificado como essencial ao longo da pandemia, segundo a Superintendente.
Ela ainda explicou que, o cuidado da Susep era separar o segmento de grandes riscos dos massificados. “Entender que o consumidor que contrata massificados é um tipo e, o que contrata grandes riscos é outro, que normalmente são pessoas jurídicas”.
Solange ressaltou que a principal mudança trabalhada na autarquia é a tecnologia. “Entendemos que com mais tecnologia o regulador pode ser mais ousado, pode permitir mais liberdade aos seus regulados. E as seguradoras, por sua vez, podem diversificar mais seus produtos, reduzir preços e, certamente, vão criar uma estrutura de produtos no mercado”, disse.
A Superintendente ainda falou sobre a possibilidade de segmentação das seguradoras. “Colocamos faixas de seguradoras. Para as menores, queremos colocar um custo de supervisão menor, de modo que, sejam permitidas a operar com produtos de menor valor agregado”, explicou.
Novo Marco Regulatório
Solange citou que o custo de capital é preocupante, visto que, é uma forma de redução de preços e surgir novas empresas. Sobre o Sistema de Registro de Operações – SRO, ela contou que a Susep pretende desligar várias plataformas de informação das seguradoras com a entidade. “Uma delas é o FIP, que tem muita reclamação. Esperamos abandonar, porque não é bom para as seguradoras e nem para a gente”, disse.
Ela contou ainda que, o novo marco regulatório em grandes riscos tende a avançar pela liberdade econômica. “Segurado e Segurador tem condições de sentar e discutir seus contratos”, explicou Solange.
Antonio Trindade opinou sobre as diversas mudanças promovidas pela Susep. “Os grandes conglomerados financeiros gostam de riscos previsiveis e calculos aturiais, não gostam de severidade, gostam de mensurar a frequencia”, diz. “Essa liberdade é muito positiva”, ressaltou Trindade.