Comissão de Responsabilidade Civil do Sincor-SP abordou riscos, LGPD, a importância da segurança nos dados, além de dar dicas aos corretores
Com o tema “RC Geral, Profissional e Cyber – O que o corretor de seguros deve saber sobre o seguro de Responsabilidade Civil”, a Comissão de Responsabilidade Civil do Sincor-SP realizou live nesta quarta-feira (18/08). Durante a transmissão, o grupo explicou os ramos dentro do RC e deu destaque para o seguro de riscos cibernéticos.
“Esta live é para te dar uma orientação incomparável a tudo que já vimos, sobre a legislação (LGPD), sobre o seguro, sobre os riscos. É mais uma entrega aos corretores de seguros”, declarou o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, durante a abertura.
Segundo a 2ª vice-presidente e responsável pela Assessoria Técnica da entidade, Simone Fávaro, a discussão do tema veio no momento certo. “Com o ramo em alta, tenho certeza que vamos sair com novos aprendizados e dicas interessantes para o nosso dia a dia, bem como para nossos negócios”, destacou.
Abrindo a live, o coordenador da Comissão, Felippe Paes Barretto, comentou que quando se fala em RC, primeiramente é preciso entender a natureza do risco. “Se causarmos danos à alguém, ou à alguma empresa, temos que reparar, e o RC serve para isso.
Para explicar sobre os riscos cibernéticos e o impacto do seguro na LGPD, o integrante da Comissão e especialista Claudio Macedo, realizou a palestra “Uma visão atualizada do risco: segurados e corretores”. Sobre a LGPD, Claudio ressaltou que o seguro não cobre o não cumprimento da Lei. “Mas, sim os acidentes que possam ocorrer, como o vazamento de dados”.
Sobre os riscos cibernéticos, Claudio lembrou que todas as pessoas, e empresas, estão sujeitas a sofrerem ataques. “Todo mundo vai passar por um incidente, mais cedo ou mais tarde. Por mais que você tenha antivírus e sistemas de proteção, o fator humano ainda contribui para os ataques hackers, por isso, é importante treinar e orientar os colaboradores”, declarou.
Mauricio Bandeira, integrante do grupo, ressaltou que o seguro para riscos cibernéticos possui três pilares: responsabilidade; danos próprios (da própria empresa); e assistência na resposta a incidentes de segurança da informação. “Responsabilidade pelos dados de terceiros, pela informação. O dano próprio é para proteger a empresa. E o terceiro pilar é a resposta a um possível sinistro”.
O especialista ainda deu dicas para os corretores que desejam atuar no ramo. “Primeiramente é entender o risco e qual a principal preocupação do cliente. Dependendo do setor em que a empresa atua, elas têm preocupações diferentes, por isso, é importante conhecer bem os negócios do cliente. O essencial é leia as condições gerais!”.