O papel do corretor no Open Insurance

O papel do corretor no Open Insurance

Novo sistema coloca atendimento no centro do processo do sucesso da jornada do cliente

Sabemi

Mais de cinco mil profissionais de seguros fazem parte da Rede Lojacorr e, por isso, estão atentos às novidades do novo sistema de seguros abertos do Brasil. Responsáveis por mais de 400 mil apólices de seguros, os corretores da Rede terão conteúdos e informações privilegiadas na próxima semana.

A OIW – Open Insurance Week (que será realizada entre os dias 8 e 12 de novembro) terá a palestra “O papel do Corretor no Open Insurance”, com Luiz Longobardi, diretor de Mercado e Operações (COO) na Lojacorr, e Daniel Castello, diretor de Transformação Digital (CDO) na Rede Lojacorr – no dia 11/11 às 15h30, cujas inscrições podem ser feias pelo link.

Na ocasião, os gestores irão destacar as oportunidades para os profissionais de seguros em relação ao novo sistema e, principalmente, os benefícios para o segurado, que será o maior favorecido. Com o olhar do mercado sob a ótica do corretor, e considerando que o Brasil está saindo na frente em relação às discussões do novo modelo, Luiz Longobardi explica que o atendimento no segmento da proteção para o brasileiro está entre os fatores decisivos para a contratação de seguros, já que a consultoria está cada vez mais necessária para ligar o produto e a solução mais adequada à demanda do cliente.

“A novidade está na tendência de que as companhias seguradoras já se mostram atentas na criação de novos produtos para o consumidor, incluindo seguros mais baratos e até mesmo parciais. O Open Insurance é uma maneira diferente de olhar o mercado, empoderando o cliente, com possibilidade de compartilhar dados para que o cliente tome decisões mais inteligentes para sua proteção, passando a ter uma visão mais ampla do que ele tem de proteção, buscando melhores produtos e serviços, e mais adequados. Devem haver ganhos importantes nesse sentido, inclusive porque serão oferecidas desde proteções básicas até a mais completas, e o cliente pode combinar coberturas, assistências e ramos”, explica o diretor.

Daniel Castello acrescenta que há também estudos que mostram que a jornada do cliente requer uma relação mais simples e prática, da mesma forma que hoje o consumidor encontra na compra online de um lanche, por exemplo. “Para atingir uma parcela maior da sociedade e proteger mais os brasileiros, as plataformas terão que ser mais simples e completas, ao mesmo tempo. O cliente quer agilidade e facilidade, além de transparência. Por isso, a informação precisa ser acessível a qualquer um. O figital será a marca do negócio do Open Insurance, pois o corretor estará no centro de análise sobre o melhor produto para o seu cliente, bem como continuar auxiliando no caso de sinistros, mas também no acompanhamento da jornada do cliente desde a contratação da apólice até a renovação, incluindo modificações necessárias durante esse período”, ressalta o CDO.

Segundo informações da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro, as datas para implementação do Sistema de Seguros Abertos, também chamado de Open Insurance ou OPIN têm início previsto para 15 de dezembro de 2021, com expectativa de que todas as fases estejam em prática até junho de 2023. O Open Insurance vai funcionar como uma plataforma integrada, onde dados e produtos das empresas participantes serão disponibilizados de forma padronizada, o que será possível a partir do uso das APIs (Application Programming Interfaces).