Debate com a Susep reúne lideranças e reforça diálogo com o setor

Debate com a Susep reúne lideranças e reforça diálogo com o setor

Primeiro evento presencial do Sincor-SP em 2022, aconteceu na segunda-feira, 18, no Espaço GAP, em São Paulo

Sabemi

Marcando o primeiro evento presencial do Sincor-SP em 2022, o Debate com a Superintendência da Susep, realizado em parceria com o SindsegSP, aconteceu nesta segunda-feira (18), em São Paulo. Na ocasião, os presidentes Boris Ber e Rivaldo Leite receberam o superintendente Alexandre Camillo, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, o novo presidente da CNseg, Dyogo de Oliveira, que assume no fim deste mês, e equipe da Susep, composta por Marcelo Rocha, Augusto Coelho, José Nagano e Carlos Queiroz.

O presidente do SindsegSP, Rivaldo Leite, abriu os trabalhos celebrando a retomada dos eventos presenciais. “Há muito tempo tínhamos a necessidade de um momento especial, de voltar a nos reunirmos. Durante esses pouco mais de dois anos, trabalhamos exaustivamente para cumprir com o nosso papel de protetores e, são nessas crises que percebemos que a união é importante”, destacou.

Durante seu discurso, o presidente do Sincor-SP, Boris Ber, lembrou da relação com Camillo, quando o mesmo era presidente da entidade. “Por nove anos, eu e Camillo trocamos planos, fizemos projeções, debatemos e, hoje, ter ele na Susep é um grande orgulho para todos nós do Sincor-SP. Que você possa trazer para o mercado, e para os corretores, tudo aquilo que você se dispor a realizar”.

Dyogo de Oliveira ressaltou que o encontro com as entidades representa um momento de mudança, principalmente, com Camillo a frente da Susep. “Temos uma expectativa de que essa gestão da autarquia traga alívio e uma grande visão de futuro, de construir uma pauta que dê ao nosso setor a percepção e a relevância que ele tem”.

Armando Vergílio concordou e destacou que com uma nova gestão na Susep, renasce o diálogo com a autarquia e se inicia a construção de um novo mercado. “Temos que corrigir erros que foram cometidos. Este é um momento especial de alinhamento, nessa conjuntura que estamos vivendo. Se a sociedade não nos via muito bem, acredito que a pandemia veio para mudar isso. O comportamento do setor de seguros e, principalmente, do corretor de seguros está mudando essa percepção da sociedade”.

Em seu discurso, Alexandre Camillo apresentou os diretores da Susep e acrescentou: “o que comprova nossas intenções são nossas ações. E a nossa diretoria aqui presente é a constatação do diálogo, da nossa intenção de manter a conexão e as portas abertas com o setor”.

Marcelo Rocha, diretor 1 da Susep, é responsável pela regulação e supervisão de frandes riscos e resseguros, bem como da autorização e credenciamento das supervisionadas, dos corretores de seguros e dos processos administrativos sancionadores e dos processos de regimes especiais. “Vamos começar a verificar as normas e a cumprir o plano de regulação. Temos a intenção de cumprir essa agenda da melhor forma possível”.

O diretor 2, Augusto Coelho, fica responsável pela regulação e supervisão de seguros massificados de danos, seguros de pessoas, previdência complementar aberta e capitalização, orientação ao consumidor e a promoção da educação financeira. “Vamos construir junto com o mercado um ambiente regulatório favorável e criar oportunidades para todo o setor”.

José Nagano, diretor 3, ficará a cargo de fiscalizar as normas prudenciais, o Sistema de Registro de Operações, Open Insurance, bem como a supervisão de governança, estrutura de gestão de riscos, controles internos e prevenção à lavagem de dinheiro. “Os desafios são retomar o diálogo, a fomentação do seguro, além de propor e apoiar o crescimento do setor”.

Já a diretoria 4 será liderada pelo coordenador Carlos Queiroz, que está em processo de nomeação e será responsável pela supervisão, monitoramento e fiscalização das operações e do funcionamento das supervisionadas.

O superintendente ainda apresentou os dados mais recentes do setor de seguros, destacando o avanço de 11,8% em 2021. “Todo o trabalho do mercado e do entendimento de como deveríamos atender a sociedade é o reflexo desse crescimento do setor. Isto é para alertar o quanto ainda temos que fazer. Os corretores podem viver situações conflituosas e é preciso ter o entendimento que esses números se fazem possíveis graças à atuação desses profissionais”.

Sobre o futuro, Camillo lembrou os presentes que o mercado de seguros trabalha com muita transparência, concorrência e tecnologia. “Estamos levando uma estrutura organizacional que dará um atendimento muito melhor para todos os players do setor”.