8,7 milhões de computadores pessoais foram comercializados no ano passado, um crescimento de 37% em comparação a 2020
O estudo IDC Brazil PCs Tracker 2021 revelou que 8,7 milhões de computadores pessoais foram comercializados no ano passado, um crescimento de 37% em comparação a 2020. O varejo foi responsável pelo maior volume de vendas, com 5,1 milhões de máquinas comercializadas.
O desempenho do setor, somado a elevação dos preços dos computadores – que sofreram um reajuste médio de 18% – animaram o mercado de seguros. O aumento da demanda por apólices que protegem desktops, notebooks, monitores, fones, teclados e mouses já está sendo sentida por alguns players do mercado.
Na PDVBox, por exemplo, Insurtech Saas de distribuição e comercialização para o mercado de seguros, a busca pelo ‘Seguro Gamer’ cresceu 17% em comparação ao mesmo período do ano passado. Com diferentes opções de limite, o produto garante equipamentos estacionários e portáteis contra roubo e/ou furto qualificado; danos de causa externa ou causados pelo contato com água ou outros líquidos.
“Durante a pandemia muita gente aproveitou para atualizar sua máquina, de forma a utilizá-la para trabalhar e/ou estudar, mas também para jogar. Isso fez com que a procura por esse seguro crescesse gradativamente até os patamares que vemos hoje”, explica Luis Forster, CEO da PDVBox.
O executivo lembra que esse seguro foi desenvolvido para suprir a necessidade de um público que tem nesse equipamento o seu maior ativo. “Desenvolvemos uma solução completa para quem gosta de videogames e investe em equipamentos para jogar, inclusive com a possibilidade de contratar uma extensão para o transporte desses bens”.
Na Argo Seguros, seguradora especialista no desenvolvimento de produtos de nicho, a percepção é que o segmento seguirá aquecido pelos próximos meses, principalmente pelos valores dos equipamentos. “Com os desktops custando R$ 3.400, em média, e os notebooks por volta de R$ 4.300, é natural a busca por proteção desse patrimônio. O seguro é uma importância ferramenta de transferência de risco e em situações como essa a tendência é de alta mesmo”, confirma Mariana Miranda, Corporate Sales da companhia.
Vale destacar que o mercado de games brasileiro conta atualmente com cerca de 36 milhões de jogadores amadores, além de outros 7,5 milhões de profissionais. Atualmente, o Brasil é o 13º maior mercado de jogos eletrônicos do mundo e movimenta US$ 1,5 bilhão por ano.