Seguradora IZA investe em inovações tecnológicas, como APIs, machine learning e inteligência de dados
As inovações tecnológicas, que tanto impactam diversos setores da sociedade, ajudaram também a traçar novos modelos para o segmento de seguros, democratizando o acesso. Já é possível colocar o segurado no centro de um processo 100% digital, melhorar a eficiência, reduzir custos, aumentar a flexibilidade e a distribuição do serviço ao usar interfaces de programação para promover a integração entre empresas. Insurtechs saem na frente e ganham escala graças à redução de burocracia.
A boa fase para essa categoria de seguradoras se reflete em números e no olhar promissor de investidores. Com o montante de R$ 10,6 milhões recém captados em uma segunda rodada de investimentos, a IZA Seguradora, insurtech que atua no segmento de seguro de vida, mira parte desses recursos em inovações tecnológicas, como APIs, machine learning e inteligência de dados, e desenvolvimento contínuo de novos produtos para os consumidores.
Gabriel Bernardi, CTO da IZA, explica que a seguradora vem construindo uma cultura de inovação através do uso das tecnologias mais modernas do mercado e um time de especialistas. Ele garante que as soluções adotadas são pensadas para dar transparência e simplificar toda a jornada de compra do cliente e acelerar o pagamento de sinistros.
“Estamos adotando uma abordagem centrada para fornecer um conjunto exclusivo de APIs plug’n play que reduzem o tempo de implantação de nossos clientes, combinado a uma infraestrutura escalável e pronta para qualquer volume e com privacidade de informações, respeitando todos os princípios de segurança”, conta.
As APIs, interfaces de programação de aplicativos, segundo Bernardi, são o fio condutor capaz de obter e distribuir dados e integrar sistemas de outras empresas para transformar essas informações em conhecimento estratégico. Assim, conseguem customizar as apólices de acordo com o perfil do segurado, gerando melhor entendimento sobre riscos, simplificando contratos e precificações.
Outro ponto levantado por Bernardi é sobre a facilidade que a tecnologia tem de tornar o produto escalável (rapidez no crescimento) e mais competitivo, sendo capaz de modelar os serviços para atender diferentes públicos, como pessoas físicas, PMEs e corporações. Mas, claro, há desafios.
O principal, segundo Bernardi, é desconstruir a crença de que a tecnologia excluirá players deste mercado. O corretor, por exemplo, tem um papel relevante e o objetivo da IZA nesta vertical é desburocratizar o trabalho desses profissionais, para que o foco fique nas vendas e relacionamento com os clientes.
“Ao invés de afastar, a tecnologia deve integrar empresas e corretores para simplificar a distribuição de seguros e proporcionar o melhor atendimento ao segurado”, avalia.