O Estado de São Paulo empregou 3,7 milhões de cidadãos de janeiro a junho deste ano. São 31,8% do total de admissões do país em território paulista, segundo o levantamento do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho.
Os dados revelam crescimento do emprego formal em todos os estados brasileiros nos principais setores da economia. O destaque vai para o Estado de SP que figura no topo do ranking do saldo entre admissões e desligamentos do país. Foram 385,4 mil contratações a mais que o total de demissões, representando 28,8% do total de 1,3 milhão em todo o Brasil.
O setor de serviços no Estado foi o que teve maior saldo, 231 mil, seguido da indústria com quase 70 mil. Já o resultado por grau de instrução revela que as 261 mil admissões a mais que os desligamentos foram de pessoas com o ensino médio completo.No período, ainda, mais de 2 milhões contratados estão na faixa etária de 18 a 24 anos e de 30 a 39 anos. Os homens somaram mais de 2,1 milhões de empregados, enquanto as mulheres 1,6 milhão.
A economista Zeina Latif, Secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, explica que é preciso incentivar cada vez mais ações e programas que contribuam para a geração de emprego e para a qualificação profissional dos paulistas. “Nosso papel não é apenas melhorar o ambiente de negócios e atividades econômicas, mas também criar políticas públicas que possam auxiliar estas pessoas na inserção no mercado de trabalho e no treinamento destes profissionais”.
Estados Unidos
Os números também são favoráveis na América do Norte: foram criados 528 mil postos de trabalho nos Estados Unidos em julho, resultado mais do que o dobro da expectativa do mercado, que previa 250 mil empregos gerados no período. Em junho haviam sido criados 398 mil e, em maio, 386 mil. Houve aumento de salário por hora trabalhada de 0.5%, contrário ao consenso de 0.3%; em bases anuais os salários crescem 5.2% versus 4.9% esperados. Já a taxa de desemprego cai para 3.5%, contra os 3.6% estimados. A taxa de participação de trabalhadores na PEA caiu para 62,1%, contra 62,2% anterior. Os dados são do estrategista-chefe da AvenueSecurities, William Castro Alves.