MetLife se consolida no mercado de Gig Economy

Sabemi

A MetLife intensificou os investimentos em tecnologia e está cada vez mais antenada às oportunidades de oferecer produtos e serviços focados em empresas e trabalhadores da Gig Economy. Esse termo, tão falado ultimamente, engloba diversas formas de trabalhos autônomos, profissionais que buscam flexibilidade e valorização de seus serviços, como motoristas de aplicativos e corretores de imóveis. A necessidade e a busca por esse tipo de trabalho, principalmente durante a pandemia, fizeram com que as empresas de tecnologia se desenvolvessem para apoiar o novo cenário.

 

De acordo com os dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do final de 2021, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas estavam trabalhando na Gig Economy no setor de transportes do país. Desses, 61,2% eram motoristas de aplicativo e/ou taxistas, 20,9% entregavam mercadorias via motocicletas, 14,4% atuavam como mototaxistas e o restante exercia a atividade de entrega de mercadoria via outro meio de transporte.

 

Gustavo Romero, diretor de Novos Negócios da MetLife Brasil, enfatiza “essa é uma frente de negócios que queremos explorar e que está, inclusive, mapeada nos objetivos do negócio da empresa para 2023”. Romero é responsável pelo relacionamento da seguradora com parceiros como o iFood, Bee Delivery e a Teddy que, recentemente, ampliou o escopo de produtos MetLife oferecidos não só aos clientes, como, também, aos entregadores parceiros.

 

“A MetLife tem apoiado também Insurtechs inovadoras que estão focadas nesse mercado. Acaba de lançar produtos em parceria com a Teddy, que começou sua operação em 2022 focada em Gig Economy. A Teddy é uma plataforma de benefícios que permite que trabalhadores independentes tenham acesso a proteções desenhadas para suas reais necessidades, e está ajudando as empresas a valorizarem esses trabalhadores.”, comenta Isaac Matznet, Co-Founder da Teddy.

 

Indo mais além e, pensando em todos os tipos de atividades desses profissionais, a MetLife desenvolveu produtos e benefícios para diversas frentes de negócios. Coberturas em caso de Doença ou Acidente, seguros voltados ao público feminino, Assistência Funeral, Proteção Volta para Casa, Orientações Psicológicas e diversos outros serviços que podem ser utilizados em vida. Todos os produtos podem ter vigência mensal, ou intermitente. A ideia é atender a todos de forma que esses trabalhadores tenham benefícios similares àqueles com contratos de trabalho formais.

 

“Nosso trabalho consiste em entender as necessidades de cada tipo de parceiro comercial e desenvolver produtos que atendam as especificidades deles. Um exemplo é a cobertura de despesas médicas hospitalares, um produto inovador, que vai muito além de uma apólice de seguro, pois são serviços de cuidado e bem-estar que podem ser utilizados em vida. Percebemos que os entregadores do iFood precisavam de mais apoio com serviços médicos e ambulatoriais em eventuais sinistros. Com isso, criamos um ecossistema, que dará maior conveniência e autonomia aos segurados. Em parceria com algumas empresas de assistências, disponibilizamos atendimentos em clínicas e hospitais particulares, com um fluxo simples e claro para que eles possam realizar consultas médicas, exames e terapias em mais de 4 mil pontos de atendimentos espalhados pelo país. Tais procedimentos podem ser feitos após o processo de análise pela MetLife e desde que o valor esteja dentro das coberturas e regras do seguro. “O nosso objetivo é dar maior acolhimento, suporte e, principalmente, desburocratizar o atendimento” explica Natália Pedrosa – Executiva de Novos Negócios na MetLife.

 

“As empresas de Gig Economy, assim como o iFood, possuem uma grande quantidade de clientes, entregadores, e, para que os nossos produtos consigam atender todo esse ecossistema, necessitamos atuar com tecnologias capazes de integrar a nossa grande base de dados, trazendo inovações e buscando melhorias contínuas. E é exatamente por isso que escolhemos seguir junto à seguradora MetLife, por virem se disruptando no mercado segurador, investindo e apostando cada vez mais em tecnologia e crescimento de portfólio, seguindo a mesma cultura que exercemos hoje na empresa”, diz Erica Lopes – Coordenadora de Seguros do iFood.

 

A Gig Economy é uma tendência mundial – nos Estados Unidos, por exemplo, os ‘gig workers’ consistem em um pilar importante e contribuíram com US$ 1,2 trilhão à economia americana em 2020, de acordo com a plataforma Upwork. O estudo ‘Global Gig-Economy Index’, realizado pela Payoneer em 2019 em dez países, incluindo o Brasil, mostrou que somos a terceira nação onde essa modalidade mais cresce no mundo. Por aqui, a Gig Economy vem aumentando 48% ao ano, atrás apenas de Estados Unidos (78%) e Reino Unido (59%).