Toda empresa está fadada a passar por um período de transição administrativa, algo que tende a ser bem mais complicado em corporações maiores e mais antigas. Quanto mais tempo um empreendimento se encontra estabelecido no mercado, mais necessário se torna todo um planejamento voltado para sua sucessão empresarial, ou seja, o período em que a diretoria atual será substituída por uma nova liderança.
O que não faltam são estatísticas para comprovar como uma sucessão pouco estratégica pode condenar a longevidade de um negócio. De acordo com dados da XP Seguros e Previdência, 66% das empresas brasileiras que se encontravam no top 50 das maiores do país não sobreviveram a esse tipo de mudança. Desse ranking, apenas 46% conseguiram passar pela transição sem grandes prejuízos.
O risco tende a ser maior em negócios de família, quando a sucessão é feita entre pais e filhos. Nem sempre os sucessores têm a visão e a preparação necessária para manter a empresa prosperando como antigamente, o que prejudica até mesmo a existência da empresa em longo prazo. A solução que muitos vêm adotando para garantir um futuro menos turbulento é a contratação de seguros de sucessão empresarial, um serviço bastante popular no exterior.
Esse tipo de seguro visa solucionar dois grandes problemas de uma vez só. O primeiro deles é a possibilidade de os demais sócios comprarem a parte daquele que está se afastando, o que costuma exigir uma grande quantia monetária. Nem sempre as outras partes possuem esse dinheiro disponível, então o seguro garante aos envolvidos comprar de imediato essa parcela da empresa, evitando mudanças muito radicais em curto prazo.
Dessa forma, os sócios que já estão na diretoria da corporação continuam com sua administração usual, abrindo espaço para que o próximo sucessor passe por um período de treinamento e adaptação. Isso também evita problemas com herdeiros em negócios de família, já que nem sempre a pessoa aceita assumir um cargo de tamanha responsabilidade. Nesse caso, os sócios terão tempo de encontrar um substituto que atenda às expectativas.
Não se limitando somente ao fornecimento da verba necessária na compra das ações, esses seguros também oferecem consultorias exclusivas aos clientes. Isso envolve uma análise profunda da situação do negócio e das melhores formas de se aplicar essa sucessão, com foco em manter a operação no mesmo nível após a transição. Com esse tipo de estratégia, torna-se possível lidar com diferentes situações, deixando a diretoria preparada para eventuais adversidades.
Nem sempre o afastamento de um sócio acontece por aposentadoria ou vontade própria, podendo envolver questões mais sérias como doença ou luto. Esses são fatores que afetam drasticamente a saúde mental dos parentes e de pessoas próximas, então o seguro de sucessão empresarial é uma forma de manter os negócios funcionando sem exigir demais dos herdeiros, que ainda estão lidando com a perda do familiar.
Ainda se tratando de casos de luto, o seguro de sucessão empresarial se prova útil ao fornecer uma segurança financeira para todos os dependentes do sócio falecido. A compra da sua parte pelos outros sócios provê uma quantia em dinheiro considerável para a família, garantindo seu sustento e até a possibilidade de abertura de um novo negócio. Os herdeiros perdem sua cadeira na diretoria, mas conquistam um futuro mais seguro mesmo sem sua principal fonte de renda.
Não menos importante, contar com esse tipo de apólice também ajuda a manter o negócio funcionando sem a necessidade de redução de gastos, evitando demissões ou estratégias que visem controlar recursos como gás para empresa, energia, etc. O empreendimento continua funcionando em sua melhor forma e com uma perspectiva de futuro mais segura para todos os seus colaboradores. (Divulgação: isotck)
