Mais uma edição do Seminário de Gestão de Riscos e Seguros & EXPO ABGR 2023, chegou ao fim na tarde da última quarta-feira, 11/10, em São Paulo. Durante dois dias de atividades, temas como inovação, desafios, tendências, e oportunidades do mercado segurador foram apresentados e debatidos pelos participantes.
O seminário também trouxe uma série de painéis, com nomes de destaque no cenário de seguros do Brasil. A REP contribuiu em dois momentos: ‘O papel do Corretor, Broker e MGA’s’, com a participação do presidente da REP Seguros, Felipe Weiler e ‘Property, Avaliação Patrimonial e Engenharia de Riscos’, com a fala do CEO da REP Seguros, Bruno Weiler Cervi.
‘O Papel do Corretor, Broker e MGA´s’
Felipe destacou que o corretor/broker precisa fazer o seu trabalho sob a ótica do cliente. “Fizemos uma pesquisa na REP e apareceram palavras como atendimento personalizado, agilidade e conhecimento técnico. Por isso, no último temporal que atingiu a região sul, a gente se antecipou e ligou para nossos clientes, isso é um atendimento personalizado. E essas questões são um norte inegociável”, afirmou.
O presidente da REP explicou que o broker deve levar soluções para seguradora e corretor. “As coisas estão mudando e quando o broker consegue garantir a segurança no processo de clausulado, é melhor para o cliente e para o mercado. Acredito que a gente deva investir tempo e tecnologia nestas questões”, enfatizou.
Para o empresário, a transparência nas relações também é um ponto importante. “Eu acredito muito na importância da proximidade pessoal, nada substitui o que nós estamos fazendo aqui: olho no olho. Não acredito que um atendimento diferenciado possa ser feito a distância”, reforçou.
‘Property, Avaliação Patrimonial e Engenharia de Riscos’
Na apresentação do painel, Bruno mostrou o panorama do mercado de seguro patrimonial. Ele destacou que o cenário se apresenta com uma série de dificuldades, e por consequência dos resseguradores e das seguradoras, um aumento real chegou aos clientes. “Esse endurecimento de aceitação e de taxas já era esperado do Brasil, mas se complicou também por conta da pandemia”, pontuou.
De acordo com o CEO da REP, as dificuldades criaram um cenário complicado, que fez com que clientes recebessem aumentos de taxas inesperadas. “A falta de capacidade no mercado para compor o risco fez com que muitas empresas acabassem ficando sem seguros. O trabalho precisa ser contínuo, precisa ocorrer desde o primeiro dia da apólice e não só no momento da renovação”, afirmou.
Bruno enfatizou que é fundamental também uma proximidade com a seguradora e um trabalho consultivo, e citou alguns pontos importantes para criar uma estratégia diferenciada. Para finalizar sua apresentação, o empresário falou de perspectivas. “Futuro é da valorização do trabalho consultivo, todos precisam se qualificar para atuar nesse momento, tanto pelo lado da seguradora quanto dos corretores”, reforçou.