Os acidentes envolvendo empilhadeiras continuam sendo um dos principais desafios para a segurança do trabalho em ambientes logísticos

Dados do Anuário Estatístico da Previdência Social revelam que 37,1% dos acidentes de trabalho no Brasil ocorrem com operadores de veículos e máquinas, categoria que inclui as empilhadeiras. Entre os incidentes mais recorrentes estão atropelamentos, tombamentos e quedas de cargas, situações que comprometem a integridade física dos colaboradores e expõem empresas a riscos legais e operacionais. Esses acidentes não apenas ferem, mas também custam caro em termos de produtividade, indenizações e manutenção de equipamentos.

A frequência dos acidentes está diretamente ligada a fatores como falta de treinamento, mau uso dos equipamentos, ausência de protocolos de segurança e negligência na manutenção preventiva. Casos como colisões com pedestres devido à má visibilidade, tombamentos provocados por excesso de peso ou curvas bruscas e quedas de cargas mal fixadas são exemplos comuns que se repetem em centros de distribuição e galpões industriais. Além do impacto imediato na saúde dos trabalhadores, esses incidentes afetam a reputação da empresa, geram multas regulatórias e aumentam os prêmios de seguro.

“A maioria dos acidentes com empilhadeiras poderia ser evitada com treinamento adequado, fiscalização de rotinas operacionais e manutenção periódica dos equipamentos. Os custos de um acidente vão muito além do financeiro: afetam a moral da equipe, a reputação da empresa e podem comprometer contratos com clientes. A prevenção precisa ser encarada como investimento, não como gasto”, afirma Eros Viggiano, CEO e fundador da LogPyx.