De acordo com um estudo da McKinsey & Company, empresas que implementam automação em sua gestão financeira podem aumentar a produtividade em até 30%

Sabemi

A volatilidade econômica e as mudanças constantes nas regulamentações brasileiras exigem cada vez mais que os gestores financeiros tracem novas estratégias para garantir a saúde monetária das empresas, trazendo abordagens proativas e eficientes para a gestão de recursos. De acordo com um estudo da McKinsey & Company, empresas que implementam automação em sua administração financeira podem aumentar a produtividade em até 30%.

Rodrigo Kratzer, CFO da Transfeera. Imagem: Leoh Julio

“Conhecer a operação e as demais áreas da empresa é a chave para otimizar custos e não prejudicar o core do negócio. Quando os departamentos da empresa têm a confiança de que o financeiro é um parceiro, tudo pode correr de maneira mais natural”, afirma Rodrigo Kratzer, CFO na Transfeera, fintech que fornece soluções de pagamentos para empresas. “Quando se tem essa ideia em mente, os gestores financeiros conseguem aplicar agilidade operacional e a capacidade de análise estratégica no negócio. Essa automação libera tempo para que a equipe se concentre em atividades de maior valor agregado, como análise de dados e planejamento estratégico”, completa.

Pensando nisso, Rodrigo Kratzer elencou 5 prioridades que os gestores financeiros devem ter em suas empresas. Confira! 

1 – Gestão de fluxo de caixa

Com a volatilidade econômica, muitas empresas enfrentam dificuldades em equilibrar entradas e saídas de caixa. Para mitigar riscos, os gestores podem adotar ferramentas de previsão de fluxo de caixa baseadas em dados históricos e projeções realistas, além de realizar análises periódicas para ajustar as projeções conforme necessário.

2 – Controle de custos e eficiência operacional

Com o aumento dos custos de matérias-primas, mão de obra e tecnologia, buscar eficiência operacional faz parte da rotina do gestor financeiro. As áreas operacionais, em conjunto com o financeiro, podem analisar os processos e identificar oportunidades de melhoria. A implementação de atividades mais enxutas deve ser priorizada, sem comprometer a qualidade ou a capacidade de inovação da empresa.

3 – Conformidade regulatória e compliance

Com o aumento das exigências regulatórias e a pressão por transparência, os gestores precisam estar atentos às mudanças e garantir que os processos estejam alinhados com as leis e normas. Investir em treinamentos contínuos e sistemas de compliance é essencial.

4 – Transformação digital

A adaptação às novas tecnologias ajuda a otimizar processos financeiros. Os gestores precisam priorizar a automação de tarefas repetitivas e a adoção de softwares financeiros integrados, permitindo uma gestão mais eficiente e menos suscetível a erros.

5 – Gestão de riscos

A incerteza econômica, a inflação e a possibilidade de crises financeiras exigem que os gestores desenvolvam estratégias de gestão de riscos robustas. Priorizar a criação de um plano de contingência e o monitoramento de indicadores de risco é importante para minimizar impactos negativos e manter a saúde financeira da companhia.

“À medida que as empresas se tornam mais digitais, a quantidade de dados financeiros gerados também cresce. O líder financeiro precisa adotar estratégias para analisar esses dados de forma eficaz. A análise preditiva, por exemplo, pode fornecer insights valiosos sobre tendências de mercado e comportamento do consumidor, permitindo aos gestores tomar decisões mais informadas e reduzir incertezas financeiras”, finaliza Kratzer.