Hospital

Hapvida inaugura o primeiro hospital particular da mulher no Ceará

Totalmente voltado à saúde feminina, o Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro amplia os serviços ofertados a este público, além de expandir a oferta de leitos no Ceará

Sabemi

Com a missão de dar continuidade ao atendimento materno-infantil no Estado, o Hapvida acaba de inaugurar, em Fortaleza, sua nova unidade da rede de atendimento, o Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro, equipamento que resgata e amplia a oferta de leitos na rede de saúde do Ceará.

São mais de 150 novos leitos, além de UTI neonatal, centro obstétrico com salas de parto adequado, centro cirúrgico, espaço mãe canguru, consultórios ginecológicos, sala de observação de alto risco, lactário, dentre outros serviços. “Queremos entregar a Fortaleza um equipamento à altura do que os nossos beneficiários merecem, com toda a qualidade e atenção que o Hapvida já realiza em sua rede de atendimento nos 11 estados em que está presente na região Norte e Nordeste”, afirma Simone Varella, diretora de comunicação e marketing do Hapvida.

O novo equipamento conta com quase nove mil metros quadrados. Com quatro pavimentos, o hospital ainda terá uma UTI Neonatal com berçário de cuidados intensivos com 19 leitos; berçário com cuidados intermediários com 10 leitos; 11 leitos para o método canguru. Neste último caso, a mãe se torna personagem central no desenvolvimento do seu bebê, com um cuidado mais próximo, pele a pele com seu filho, incluindo atividades humanizadas na atenção especial que o pequeno deve ter.

A unidade também terá uma área voltada para o parto humanizado, com sete salas e camas PPP (pré-parto, parto e pós-parto), além do equipamento necessário para a realização dos procedimentos, incluindo berços aquecidos para a permanência do recém-nascido perto da mãe.

O Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro, deverá gerar cerca de 800 novos postos de trabalho diretos, e faz parte de investimentos do Hapvida em sua rede, na ordem de R$ 20 milhões.

Benefícios
O novo hospital focado para o público feminino atende uma demanda crescente no Ceará. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o estado tem 212.205 mulheres a mais que homens. Dentre as cidades com maior número de mulheres estão: Fortaleza (156.349 a mais que homens), seguido por Juazeiro do Norte (13.233), Caucaia (6.245), Crato (6.196) e Sobral (5.309).

No que se refere ainda a demanda, a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrou que são elas quem procuram mais os médicos, principalmente nos grupos etários entre os 40 e 59 anos e no grupo acima dos 60 anos.

Ainda segundo a pesquisa, que também levantou dados sobre “internação em hospitais por 24 horas ou mais”, em uma amostragem de 12,1 milhões de brasileiros que precisaram deste tipo de internação, pelo menos 7% das mulheres precisaram dos serviços hospitalares (nos últimos 12 meses antes da pesquisa, de 2013), o que representa um número próximo a um milhão.

A Pesquisa Nacional de Saúde, também estimou que cerca de 14,1 milhões de pessoas deixaram de realizar atividades habituais por motivo de saúde. Cerca de 7,8% dessas pessoas moram na região Nordeste. Nesse caso, a pesquisa identificou que a incidência foi maior no sexo feminino do que no masculino.

Eugênia Pinheiro
O novo hospital vai receber o nome de Eugênia Pinheiro. De família humilde do interior de Quixadá (CE), dona Eugênia, 91 anos, é a matriarca da família Pinheiro. Tinha o sonho de ser médica, mas naquela época muitas mulheres não podiam escolher sua própria profissão. Não podendo seguir a carreira, escolheu casar, e acabou realizando o sonho nos quatro filhos, que hoje são médicos. Seu filho mais velho, Candido Pinheiro, após se formar em medicina, abriu uma clínica oncológica em Fortaleza (CE), em 1979, a empresa tornou-se a terceira maior operadora de planos de saúde do Brasil – Hapvida .

A matriarca, que havia aprendido a costurar em sua juventude, colocou seus dotes a serviço da clínica. Na empresa, todos os uniformes dos 17 mil funcionários – roupas cirúrgicas, de cama e tecidos utilizados em leitos de internação – estão sob o comando da quase centenária Dona Eugênia. Contrariando a idade de 91 anos, dona Eugênia trabalha, viaja, faz musculação, pilates, brinca com os bisnetos, não falta às aulas de forró e não tem nenhuma doença séria.