Após dois anos e sete meses à frente da Susep, seguirei um novo caminho e me despeço honrosamente do cargo de titular desta autarquia. Durante esse período, sempre exaltei a valorização da imprensa especializada em seguros e também dos demais veículos que abrem espaço para falar sobre o setor. Os meios de comunicação atuam como um dispositivo primordial para que a informação de qualidade chegue ao consumidor final.
Eu sou um entusiasta da comunicação como ferramenta de inclusão social e como um dos alicerces de uma gestão eficiente e transparente. Desde quando assumi como titular da Susep, em julho de 2016, busquei disseminar as boas práticas de comunicação em relação às ações da autarquia e, em conjunto com a minha diretoria colegiada, transmitir informações coesas aos jornalistas, por meio da assessoria de imprensa da Casa.
Concentrei esforços para empreender uma gestão focada em três pilares: o fomento à indústria, a busca pela eficiência com a desburocratização de processos internos e externos e o aperfeiçoamento de um modelo de fiscalização proativo. Como todos sabem, a Susep possui uma missão permanente de auxiliar o desenvolvimento dos mercados supervisionados, assegurando a estabilidade, assim como, os direitos do consumidor.
Posso elencar alguns temas de grande relevância que tiveram ênfase nesta gestão, como a capitalização, o resseguro, os meios remotos, as famílias PGBL e VGBL, o seguro D&O, o mercado de anuidades, o recadastramento dos corretores, entre outros. Foram 30 resoluções aprovadas junto ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), 45 circulares emitidas ao mercado, uma gama de comissões e grupos de trabalho, como os de ‘marcado marginal’, Dpvat e inovação e insurtech, além de inúmeras reuniões com equipes técnicas da Susep e de outros órgãos de entidades do setor de seguros e de áreas diversas.
Hoje, em pauta na Susep, há o Plano de Regulação para o exercício 2019 e temas que urgem como o monitoramento eletrônico – que será um divisor de águas para o setor de seguros, a definição da tributação em relação ao seguro de vida universal, o seguro rural e a cobertura intermitente, que já estão em andamento. No mais, a importância que a imprensa exerce como formadora de opinião e difusora de conhecimento merece, de fato, todo o reconhecimento.
Nessa oportunidade, aproveito para expressar meus votos de êxito e sucesso à próxima gestão.
Obrigado.
Joaquim Mendanha de Ataídes