O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Márcio Coriolano, foi convidado pelo CVG-SP para divulgar o panorama do Seguro de Pessoas no Brasil. Na ocasião, Coriolano teve a oportunidade de apresentar as ações e as perspectivas da entidade sobre o setor. O almoço aconteceu nesta terça-feira (17) em São Paulo.
Os impactos da crise financeira foram relacionados, pelo presidente, com o mercado de seguros. A recessão econômica foi sentida principalmente em 2015, quando o número de beneficiários com planos de saúde caiu em comparação a 2014. Os dados apresentados mostraram que, por algum tempo, o setor cresceu acima do PIB do país. “Em certo momento (2008 e 2010), todos os ramos do setor tiveram melhor desempenho do que o PIB brasileiro”, explanou.
Segundo ele, a queda no Seguro de Pessoas aconteceu, principalmente, pelos fatores macroeconômicos. “A taxa de desemprego aumentou. Por isso, não conseguimos ir tão bem como gostaríamos”, explicou.
Coriolano aproveitou a ocasião e falou das ações da CNseg para este e os próximos anos. Ele afirmou que a Entidade vai contribuir com a agenda regulatória e reforçar a imagem institucional do seguro. “O setor de seguros não tem a importância no governo que ele tem para sociedade (…) será difícil progredir em algum projeto de lei”, apontou.
Segundo Coriolano, o mercado segurador só conseguirá elevar o patamar do PIB novamente caso o país retome o ciclo próspero de três itens: renda (Seguro de Pessoas); produto (Seguro de Patrimônio) e emprego (Seguro Saúde).
A atual diretoria da Susep foi elogiada pelo executivo. “Ela é a melhor dos últimos anos. Deu início a muita coisa que estava parada e mostrou ser uma administração totalmente equilibrada sem clientelismo”, finalizou.
