“O cerco às associações que vendem a chamada “proteção veicular” está se fechando e a PL 3139/15 do deputado Lucas Vergílio é o mais novo aliado nesta causa que afeta a comercialização de seguros”, disse o presidente Jayme Torres, em almoço realizado terça-feira com os associados.
Ele lembrou o “poder de lobby” destas empresas, que já chegam a 45 mil em todo Brasil e contam com sete mil associados. O presidente informou que na primeira quinzena de junho o Sindseg-RJ/ES vai iniciar uma campanha em linhas de ônibus da Baixada Fluminense (busdoor) explicando a diferença entre seguro e proteção veicular. “O que verificamos no encontro realizado pelo CCS-RJ e ACBF, na Baixada com mais de 200 corretores e as principais seguradoras, que atuam na região e o Sindseg-RJ/ES é que o mercado está unido no combate à forma de atuação dessas cooperativas e associações, que tiram mercado do corretor de seguros e das próprias seguradoras”.
Na ocasião foi criada uma Comissão composta por sete corretores para elaborar um documento contendo sugestões para as seguradoras. A primeira a receber foi a Mapfre e as demais, além do sindicato, estão sendo agendadas para junho. “O nosso objetivo é criar condições mais favoráveis para a contratação de seguro de veículos em áreas de risco”, afirmou Jayme Torres.
Entre as sugestões, a “vacina anti-furto” e descontos para os segurados que aceitarem a adoção de um percentual menor da Tabela FIPE. “Há casos em que se fixa um percentual de 80% da Tabela FIPE no contrato, mas o desconto oferecido ao segurado no preço final do seguro é muito reduzido. Sugerimos, então, que esse desconto seja compatível com a efetiva redução da taxa de sinistralidade nos seguros contratados nessas condições”, explica Torres, acrescentando:
“Estamos muito otimistas com a possibilidade de as seguradoras colocarem em prática algumas das soluções apresentadas”, finalizou.
