Para 2020, o objetivo do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, é capitanear a bilionária abertura de capital da Caixa Seguridade, informou o Estadão na edição do dia 28 de dezembro. Em paralelo, concluir a reestruturação da operação de seguros, com a chegada de novos sócios a partir de fevereiro de 2021, quanto termina o contrato de exclusividade com a atual acionista, a francesa CNP Assurances.
Segundo noticiou a Reuters, a Caixa Seguridade e a francesa CNP Assurances receberam aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para formar uma nova parceria na área de seguros de vida, prestamista e planos de previdência privada, conforme publicado no Diário Oficial da União do dia 19 de dezembro.
A nova parceria vai começar a operar em 2021, após a expiração do atual acordo, no final de 2020. As empresas, que já formavam um joint venture que controla a Caixa Seguros Holdings, haviam anunciado o novo acordo de R$ 7 bilhões em setembro.
A reorganização da parceria está em linha com o planejamento estratégico da Caixa Seguridade para seguir com o desenvolvimento dos negócios de seguros com maior governança e transparência, afirmaram as empresas segundo comunicado do Cade.
No meio de tudo isso, o governo enviou ao Congresso Nacional um projeto de Resolução Bancária, encaminhado no dia 23 de dezembro, que prevê o uso de recursos públicos no socorro a bancos em dificuldade, o que é proibido hoje pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O dinheiro do Tesouro Nacional – ou seja, dos contribuintes – só seria usado depois de esgotadas as demais fontes, segundo texto da proposta obtido pelo Estadão/Broadcast.
Antes, há uma série de etapas para o reequilíbrio das instituições financeiras. O projeto cria dois regimes de resoluções: o Regime de Estabilização (RE) e o Regime de Liquidação Compulsória (RLC). Os dois substituirão três mecanismos usados atualmente pelo BC: liquidação extrajudicial, intervenção e Regime de Administração Especial Temporária (Raet).
Fonte: Sonho Seguro