De acordo com o conteúdo, as quatro fases relacionadas à pandemia para as empresas são as seguintes: reação, resiliência, retomada, nova realidade
Em webinar realizado pela KPMG, a empresa apresentou os principais desafios e impactos do isolamento provocado pela pandemia da covid-19 nas indústrias brasileiras. “Precisamos humanizar mais. A pandemia está evidenciando que somos iguais e trabalhamos em um ecossistema integrado de economia, infraestrutura, negócios e pessoas”, afirmou Charles Krieck, presidente da KPMG no Brasil e na América do Sul.
E, ainda de acordo com o conteúdo, as quatro fases relacionadas à pandemia para as empresas são as seguintes: reação, com trabalho remoto e implementação de planos de continuidade; resiliência, com administração remota dos negócios e a manutenção da entrega aos clientes; retomada, com retorno ao trabalho nos escritórios; nova realidade, com reflexão sobre como serão os escritórios.
Impactos na indústria
Varejo, mídia e educação digital são alguns dos setores que devem ter uma retomada dos negócios mais efetiva pós covid-19. Na outra ponta, estão áreas como aeroportos, hotéis e governo que podem ter um processo mais longo de reinício das atividades. Segundo a KPMG apresentou, há quatro diferentes tipos de padrão de retomada: crescimento, retorno ao normal, transformar para emergir e reiniciar.
“O processo de preparação das empresas para a nova realidade está começando somente agora. Já passamos da fase de adaptação e estamos no momento de retomada. A preocupação delas agora é monitorar as mudanças de consumo, as estratégias digitais e a gestão financeira”, analisou o sócio líder de clientes e mercados da KPMG, André Coutinho.
Retomada ao ambiente de trabalho
Para a sócia-líder do Comitê de Capital Humano da KPMG no Brasil, Luciene Magalhães, as empresas precisam considerar uma série de fatores para requisitar o retorno do profissional ao escritório como risco à saúde mental causado pelo período de home office durante a pandemia.
“Mapear o sentimento de cada pessoa é uma das considerações que precisa ser feita, além de avaliar espaço para home office e a dependência de transporte público para chegar ao escritório”, complementa.
Segundo o sócio-líder do Centro de Serviços Compartilhados da KPMG no Brasil, Roberto Gomez, o retorno para o ambiente de trabalho na KPMG está fundamentado em quatro etapas como controle de acesso, distanciamento físico, utilização de equipamento de proteção individual e higienização dos escritórios. “Trabalhar com fases é importante. Caso seja necessário um retrocesso é mais fácil de ser realizado”, complementa.