Avanço da epidemia fez com que organizadores seguissem recomendações das autoridades de saúde O avanço do coronavírus no Brasil fez com que organizadores de eventos adiassem a realização de diversos eventos no setor de seguros. Foi o caso dos workshops regionais da Rede Lojacorr, do 4º ConSeg-NE e também de diversos eventos e treinamentos no Rio de Janeiro. Foi o caso do CCS-RJ Connection, que seria promovido pelo Clube dos Corretores de Seguros do RJ no próximo dia 31 de janeiro. O encontro teria cobertura especial da Revista Seguro Total. Confira a nota emitida pela entidade: O Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) e a Educa Seguros informam a decisão de adiar o evento CCS-RJ CONNECTION, que seria realizado no próximo dia 31 de março, devido às últimas notícias relacionadas ao coronavírus (Covid-19). Considerando-se o decreto de pandemia mundial pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira, 11 de março, e as recomendações de autoridades públicas de saúde, pela segurança de todos, não resta outra opção a não ser aguardar um momento mais favorável para a promoção dessa importante troca de conhecimento. Os responsáveis frisam, porém, que o evento não deixará de acontecer, sendo remarcado para uma nova data, que será divulgada em breve. Todas as informações sobre o evento estão disponíveis no site e nas redes sociais do CCS-RJ: Facebook ou Instagram. Eventos adiados também no Rio Grande do Sul No Rio Grande do Sul ao menos duas entidades anunciaram o adiamento de atividades previstas para os próximos dias. Foi o caso do Clube de Seguros de Vida e Benefícios (CVG/RS) e do Sindicato dos Corretores (Sincor-RS). "Considerando os recentes aumentos de casos do Covid-19 (Coronavírus) e visando minimizar a exposição das pessoas em ambientes fechados, em nome do CVG/RS comunico que SUSPENDEMOS o evento MULHER 360, que aconteceria na próxima segunda, dia 16 de março em Porto Alegre. Oportunamente remarcaremos uma nova data já contando com a presença de todos os amigos", comunicou a presidente da entidade, Andreia Araujo. Em nota enviada pela assessoria de imprensa do Sincor-RS, o Sindicato informou que "suspendeu o café da manhã com palestra de Leonardo Pereira de Freitas, diretor comercial da Bradesco Seguros, previsto para o dia 18 de março, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. O evento será remarcado".

Empresas deverão superar Covid-19 em quatro fases, aponta KPMG

De acordo com o conteúdo, as quatro fases relacionadas à pandemia para as empresas são as seguintes: reação, resiliência,  retomada, nova realidade

Sabemi

Em webinar realizado pela KPMG, a empresa apresentou os principais desafios e impactos do isolamento provocado pela pandemia da covid-19 nas indústrias brasileiras. “Precisamos humanizar mais. A pandemia está evidenciando que somos iguais e trabalhamos em um ecossistema integrado de economia, infraestrutura, negócios e pessoas”, afirmou Charles Krieck, presidente da KPMG no Brasil e na América do Sul.

E, ainda de acordo com o conteúdo, as quatro fases relacionadas à pandemia para as empresas são as seguintes: reação, com trabalho remoto e implementação de planos de continuidade; resiliência, com administração remota dos negócios e a manutenção da entrega aos clientes; retomada, com retorno ao trabalho nos escritórios; nova realidade, com reflexão sobre como serão os escritórios.

Impactos na indústria

Varejo, mídia e educação digital são alguns dos setores que devem ter uma retomada dos negócios mais efetiva pós covid-19. Na outra ponta, estão áreas como aeroportos, hotéis e governo que podem ter um processo mais longo de reinício das atividades. Segundo a KPMG apresentou, há quatro diferentes tipos de padrão de retomada: crescimento, retorno ao normal, transformar para emergir e reiniciar.

“O processo de preparação das empresas para a nova realidade está começando somente agora. Já passamos da fase de adaptação e estamos no momento de retomada. A preocupação delas agora é monitorar as mudanças de consumo, as estratégias digitais e a gestão financeira”, analisou o sócio líder de clientes e mercados da KPMG, André Coutinho.

Retomada ao ambiente de trabalho

Para a sócia-líder do Comitê de Capital Humano da KPMG no Brasil, Luciene Magalhães, as empresas precisam considerar uma série de fatores para requisitar o retorno do profissional ao escritório como risco à saúde mental causado pelo período de home office durante a pandemia.

“Mapear o sentimento de cada pessoa é uma das considerações que precisa ser feita, além de avaliar espaço para home office e a dependência de transporte público para chegar ao escritório”, complementa.

Segundo o sócio-líder do Centro de Serviços Compartilhados da KPMG no Brasil, Roberto Gomez, o retorno para o ambiente de trabalho na KPMG está fundamentado em quatro etapas como controle de acesso, distanciamento físico, utilização de equipamento de proteção individual e higienização dos escritórios. “Trabalhar com fases é importante. Caso seja necessário um retrocesso é mais fácil de ser realizado”, complementa.