Conheça as medidas tomadas pela operadora
A Care Plus tem investido em ações que discutam a relevância da diversidade no Brasil e, também no ambiente corporativo, com a intenção de deixar o local de trabalho cada vez mais confortável para todos e com o intuito de reforçar a empatia pelo próximo. Celebrado mundialmente no mês de junho, o Orgulho LGBTQIA+ propõe debates contra a violência, luta por direitos básicos e conscientização das pessoas.
Em um bate-papo feito na segunda-feira, 29 de junho, Ana Paula de Almeida Santos, diretora jurídica da Care Plus, e Rui Pereira, gerente da Central de Relacionamento da operadora, conversaram sobre a importância da data e como a empresa tem incentivado esses debates internamente.
“Quando eu entrei na Care Plus, há três anos, eu já tinha certa experiência no mercado sobre diversidade, então isso foi muito bem recebido. Dentro da estrutura de Governança Corporativa, existe uma política dedicada à Responsabilidade Corporativa e Sustentabilidade, que engloba cinco pilares (Comunidade, Meio-Ambiente, Clientes, Ética e Pessoas). E no âmbito do pilar Pessoas, com apoio do nosso Presidente, do RH e da área de Comunicação, desde 2019, nós temos trabalhado a conscientização com relação a diversidade e a inclusão. Este ano, a nossa primeira campanha foi mudar o logo para a bandeira LGBTQIA+ e incluir uma faixa preta, em apoio ao movimento Black Lives Matter. Além disso, organizamos a live com o Rui, que tem lugar de fala na causa e possui uma trajetória de vida muito bonita”, comenta Ana.
Dive In Festival
Ano passado, a operadora esteve presente no Dive In Festival, maior festival de diversidade e inclusão do setor de seguros no mundo. Após marcar presença no evento, a Care Plus também organizou um Café Sensorial com dois parceiros de negócios. Ana revela que, este ano, o Dive In será remoto e que a Care Plus também participará. “Além disso, pretendemos retomar as rodas de conversa com os colaboradores e continuar com a publicação de conteúdos sobre diversidade, cada mês focado em temas diferentes, como direitos LGBTQIA+, raças e etnias, mulheres, etc. Estamos no início, e esse começo exige uma sensibilidade, um trabalho contínuo de conscientização das pessoas e construção de empatia”, complementa.
Ao oferecer serviços humanizados e de excelência aos seus beneficiários, a Care Plus também se preocupa em manter internamente a qualidade a seus colaboradores. A busca por métodos de interação e conscientização na utilização de fotos dos próprios colaboradores em campanhas e no diálogo aberto entre todos. “As pessoas se identificam com o lugar, com a pessoa, isso é destacar e mostrar que existe um lugar na empresa para todos, independentemente de religião, raça, gênero, condição social”, diz Ana.
Apoio e Respeito
Na live, disponibilizada no Instagram da Care Plus, Rui comenta sobre a importância do apoio da família e de um ambiente respeitoso. “Eu nunca tive a necessidade de chegar a um almoço de Natal e dizer sobre a minha orientação sexual, as coisas foram caminhando naturalmente. Eu neguei muitas vezes, sofri calado, tive medo e só depois percebi que isso só estava na minha cabeça, não na cabeça das pessoas. Mas, até um tempo atrás era considerado doença, é natural que você sofra essa auto pressão: ‘É errado, vai passar, é uma fase’. Dentro da minha família, eu sempre recebi muito apoio e pude me encontrar. Você é, mas não escolhe ser o diferente. Isso faz parte da sua essência.”
Gerente da Central de Relacionamento da operadora, Rui foi chamado para trabalhar na Care Plus e revela ter se surpreendido com o acolhimento das pessoas na empresa. “Eu me senti a vontade desde o começo, tanto que estou aqui há três anos. Acredito que muito na vida reflete da felicidade no trabalho, eu não estaria aqui se não estivesse feliz. Sempre fui tratado com muito respeito, o que me traz muito conforto e tranquilidade para crescer”, comenta.
Diversidade e variedade de temas
Ao abrir espaço para discussões sobre diversidade, a Care Plus tem se aprofundado em todas as vertentes dentro desse tema. A empresa contou ainda com a ajuda de seus colaboradores para serem entrevistados conterem suas histórias e a luta contra o preconceito.
Além disso, a população feminina, por exemplo, tem um espaço muito grande na empresa, 76% dos colaboradores da operadora são mulheres. Sobre o processo seletivo, Ana discorre que, ao viver em um país onde o racismo é estrutural, é preciso que essa seleção chegue até as pessoas negras. “Eu quero ter pessoas por perto que queiram trabalhar bem, por isso devo oferecer as ferramentas que elas precisam para crescer. Desde auxiliar em conhecimentos diários, cursos, oportunidades oferecidas pela empresa. Busco competência comportamental, busco o indivíduo e não um diploma de uma escola de primeira linha”.
Isso se estende para mais pessoas, como para jovens com síndromes ou doenças que impactam a rotina desde a infância. “Em nossa última festa, também procuramos fornecedores portadores desses transtornos, como forma de incentivar o trabalho oferecido por essas pessoas que não têm as mesmas oportunidades que nós temos”, diz Ana, reforçando o canal aberto que a operadora oferece e o caminho de conscientização que estão trilhando.