Executiva destacou inúmeras ações no plano institucional que resultaram no empoderamento do consumidor
A diretora-executiva da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, é a entrevistada da 101ª edição do programa “Panorama Seguro”, produzido pelo Sindicato das Seguradoras do Estado de São Paulo (Sindseg-SP).
Na conversa com o jornalista Paulo Alexandre e o consultor de economia Francisco Galiza, apresentadores do programa, Solange Beatriz fez um balanço positivo dos 30 anos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), falou sobre as melhorias no atendimento ao consumidor de seguros e a respeito do futuro desse relacionamento; avaliou a ascensão e barreiras na trajetória das mulheres no mercado segurador, além de fazer um balanço da atividade e perspectivas do setor segurador.
Para ela, o CDC tornou mais maduros todos os pares da cadeia de seguros – segurados, órgãos de supervisão do mercado e de defesa do consumidor e as seguradoras -, fazendo-os travar hoje um diálogo franco e respeitoso sobre possibilidades e limites de uma atividade regida pelo princípio do mutualismo.
Solange Beatriz destacou inúmeras ações no plano institucional que resultaram no empoderamento do consumidor – implantação voluntária das ouvidorias nas seguradoras antes mesmo de sua obrigatoriedade, ações voltadas para a promoção da educação securitária e comunicação institucional proativa – como publicação de cartilhas e realização de webinars sobre o tema.” Em consequência disso, estabelece-se um relacionamento mais profícuo e de crescente confiança entre todos”, afirmou.
A diretora-executiva da CNseg reconheceu que as relações com o consumidor do futuro serão mais exigentes, acrescentando que mercado e órgãos de supervisão já estão alinhados para que o nível de satisfação dele seja constante, consistente e efetivo, a partir de um marco regulatório mais flexível para permitir produtos e serviços inovadores.
Sobre as mulheres e a equidade de gêneros no mercado segurador, Solange Beatriz considera que os números demonstram que a representatividade das mulheres, sobretudo nos cargos de alta gestão, ainda está aquém do ponto de equilíbrio, mas há avanço gradual no processo de diversidade e inclusão.