Para a seguradora, ser acessível é contribuir diretamente para uma sociedade com mais diversidade e inclusão
A Generali, como parte de seu programa de inclusão, vai tornar a linguagem de seu site institucional ainda mais acessível. A iniciativa já está no ar e acontece por meio de um serviço eletrônico que conta com um plugin de acessibilidade para website, garantindo a tradução automática de textos e imagens para áudio e Libras (Língua Brasileira de Sinais). Tudo isso por meio de um personagem 3D: uma tradutora virtual – mulher e negra.
Segundo a Hand Talk Brasil, fornecedora desta tecnologia, 9,7 milhões de pessoas possuem deficiência auditiva no Brasil (Censo 2010) e 80% dos surdos no mundo são analfabetos ou semi-alfabetizados nas línguas escritas e dependem das Línguas de Sinais (WFD 2003). Atualmente, apenas 1% dos sites são considerados acessíveis no Brasil e o resultado é uma barreira de comunicação enorme entre as empresas e milhões de surdos que precisam de acesso à informação ou querem consumir online.
“Quando criamos o Programa de Diversidade e Inclusão, nos dispusemos a ser, realmente, inclusivos. Dessa forma, não poderíamos deixar de ter uma tradutora virtual que transformasse os nossos textos e imagens acessíveis em Libras. Além disso, um site acessível abre um novo canal de comunicação com milhões de pessoas e isso é o que nós procuramos: sinergia com os nossos públicos”, explica Andrea Crisanaz, CEO da Generali.
De acordo com a OMS, 466 milhões de pessoas têm perda auditiva incapacitante no mundo, dessa forma, as empresas têm obrigação de gerar contribuição direta para uma sociedade mais justa e igualitária através da promoção da acessibilidade. “Também estamos evoluindo muito com o Comitê de Diversidade e Inclusão, composto por um grupo de dez funcionários e responsável por fomentar as iniciativas, promover o engajamento e executar os planos de D&I, amparados pelos pilares de diversidade cultural, habilidades, gênero, gerações e LGBTQIA+. Esse é um trabalho bonito e significativo demais para todos nós”, finaliza Crisanaz.