Melhores perspectivas refletem no comércio mundial que, segundo a Coface, indica um crescimento de 11% neste ano
Um ano e meio após o início da pandemia, o acesso à vacinação é um dos fatores mais fundamentais em nosso dia-a-dia. O mesmo é verdade para a economia global: as perspectivas para regiões onde uma proporção significativa da população já foi vacinada ou está em vias de ser vacinada é significativamente melhor do que para outras. Assim, nossa expectativa de crescimento do PIB global para este ano foi corrigida para cima (+5,6%), principalmente devido às surpresas positivas vindas dos Estados Unidos, cuja classificação nacional aumentou para A2 neste trimestre.
Essas melhores perspectivas de crescimento se refletem no comércio mundial: depois de cair cerca de 5% em volume no ano passado, nosso modelo de projeção indica um crescimento de 11% neste ano. Apesar da recessão em 2020, o volume do comércio internacional em 2021 seria, portanto, quase 6% superior ao nível anterior à crise. Nesse contexto de crescimento robusto do comércio internacional, países exportadores de commodities estão se beneficiando da melhora em seus termos de troca. De acordo com os novos modelos de previsão da Coface para 13 commodities, os preços devem permanecer altos pelos próximos seis meses, no mínimo.
Como esperado, vários desses países tiveram suas Avaliações de Risco-País atualizadas neste trimestre, incluindo Rússia, Arábia Saudita, Equador, República do Congo, Azerbaijão, Botswana, Guiné e México. Além dos países emergentes e dos Estados Unidos, Austrália e Canadá também tiveram sua avaliação melhorada. No total, 11 países foram atualizados neste trimestre, nenhum tendo sido rebaixado, apesar do aumento da inflação e das medidas contínuas de ‘stop-and-go’, expressão usada para designar períodos de crescimento e desaceleração em alternância, afetando a demanda doméstica em várias das principais economias emergentes nos próximos meses.
Na frente setorial, 53 avaliações setoriais foram atualizadas. Estas dizem respeito principalmente ao setor de metais e, em menor escala, aos setores de papel e madeira.
Confira o “Barômetro Rico País e Setorial da Coface”, completo