A importância do papel consultivo do Corretor de Seguros para o mercado corporativo

A importância do papel consultivo do Corretor de Seguros para o mercado corporativo

Confira o artigo escrito por José Luis Franco é Diretor Comercial Corporate da Tokio Marine Seguradora

Não é de hoje que o mercado de seguros desempenha um papel de protagonismo para a economia nacional. Nos últimos anos, o seguro tornou-se uma atividade necessária, atuando como instrumento de proteção e gerando benefícios singulares em prol da sociedade.

O mercado de grandes riscos, especificamente, por causa da sua complexidade, faz com que o setor de seguros esteja sempre em busca de inovação. A identificação dos riscos e a solução de proteção via seguro encontrada são essenciais para se fazer frente a sinistros severos que podem abalar seriamente a saúde financeira da empresa segurada.

Nesse âmbito, o papel do Corretor de Seguros se torna ainda mais indispensável, principalmente em projetos de grande porte. Lembro que a matéria prima para o seguro é a informação. Quanto mais acurada a informação mais adequadas serão as taxas e condições para a contratação do seguro.

A Tokio Marine, por exemplo, oferece desde 2011 programas de treinamento e capacitação para seus parceiros de negócios, com o objetivo de manter suas equipes sempre capacitadas, treinadas e cientes de todos os produtos, serviços e novidades da Companhia. Vale destacar que, em 2020, o Corretor de Seguros teve um papel essencial, reagindo com bastante velocidade à nova realidade imposta pela pandemia e se apropriando de vez das soluções tecnológicas e dos canais digitais oferecidos pelas seguradoras.

Para este ano, por exemplo, o setor de infraestrutura tem tudo para gerar boas oportunidades de negócios para a área Corporate. Segundo dados do Ministério da Infraestrutura, o governo prevê o leilão de 50 ativos, com previsão de mais R$ 165,5 bilhões em investimentos. O número ultrapassa o total de investimentos contratados em concessões feitas entre 2019 e 2021, que ficaram em torno de R$ 89 bilhões. Nesse cenário, é indiscutível que as seguradoras e os corretores precisam estar preparadas para acompanhar o crescimento do setor de infraestrutura nacional.

Em meio a tudo isso, o investimento em capacitação para esses parceiros de negócios exerce um papel determinante e fundamental para a difusão da cultura do seguro no País, e nós, seguradoras, temos de apoiar, principalmente no segmento de riscos corporativos, a criação da cultura de prevenção de riscos e a utilização do seguro como uma de suas ferramentas, que é a transferência de risco, cultura, esta, muito comum em empresas, principalmente americanas e europeias