Foi dada a largada para a campanha eleitoral 2022, com a oficialização das candidaturas do PT e PDT. Neste domingo, 24, será a vez do PL realizar sua convenção nacional e oficializar o nome do presidente
Jair Bolsonaro como candidato à reeleição. O PT já tinha oficializado o nome de Lula para a corrida ao Planalto, tendo como candidato a vice o ex-tucano Geraldo Alckmin. Seis legendas apoiam o petista e com isso terá maior fatia de espaço no horário eleitoral.
Segundo analistas, Lula precisará dos votos daqueles que rejeitam Bolsonaro para vencer no primeiro turno, enquanto o presidente precisará superar rejeição e contar com 100% de apoio dos antipetistas. Correndo por fora, alguns postulantes ao Executivo buscam atacar ora o petista, ora Bolsonaro para se “descolarem” da terceira via.
Terceiro lugar nas pesquisas, Ciro Gomes (PDT) acusa Lula de provocar discórdia e desunião na eleição no Ceará. André Janones (Avante), por outro lado, ganhou espaços preciosos na imprensa ao chamar a terceira via de “arrogante” e “prepotente”. Afinal, formalizar uma frente de
partidos para minar a polarização Lula-Bolsonaro parece ser uma tarefa de Hércules.
Sergio Moro, Alessandro Vieira e Rodrigo Pacheco já pularam do barco. Antes já tinha sido o ex-governador paulista, João Doria. A ideia inicial era o PSDB apoiar Simone Tebet (PMDB) ao Planalto e indicar o senador Tasso Jereissati como vice. Nada está decidido. A queda de braço continua sendo travada entre PT e PL.
Fotos: Ricardo Stuckert e Marcelo Camargo/Agência Brasil
