No Brasil, 36% da população adulta, ou mais de 50 milhões de pessoas, já deixaram de pedir um empréstimo por dificuldades em provar quem são. Situações como essa fazem com que 85% afirmem ter perdido tempo e 71% declarem ter perdido dinheiro ao utilizar bancos e instituições de crédito. Os dados são de pesquisa encomendada pela Unico, empresa de soluções de identidade digital, ao Instituto Locomotiva, com o objetivo de entender as dores do brasileiro ao acessar produtos e serviços financeiros.
Ainda segundo o levantamento, 93% das pessoas afirmaram já terem tido dificuldades de provar quem são junto a instituições do setor, que lidera o ranking dos mais burocráticos, na percepção dos entrevistados. O estudo demonstrou que uma das propostas mais bem aceitas dos consumidores para acessar bens e serviços com segurança foi a biometria facial: 84% dos entrevistados acreditam que a solução poderia reduzir fraudes e golpes, sendo a melhor forma de identificação.
O levantamento avaliou dez situações cotidianas relacionadas a bancos para mensurar a incidência e impacto sobre a vida dos brasileiros, em termos de tempo e gastos desnecessários, para comprovação da identidade. “A pesquisa evidenciou que os bancos e serviços financeiros são os mais complexos para comprovar a própria identidade. Estão no topo da lista, apontados por mais de 150 milhões de brasileiros”, afirma Renato Meirelles, CEO do Instituto Locomotiva.
