Futuro do setor é o centro de debates no Conec 2018

Futuro do setor é o centro de debates no Conec 2018

Assim como a maioria dos outros setores que compõem a produção nacional, o mercado de seguros permeia por momentos de transição tanto na parte de relacionamento com o consumidor, quanto na comercialização dos produtos. Oriundas do advento tecnológico, as mudanças tornaram-se comuns, e o setor de seguros, mesmo com bastante cautela, tem acompanhado.

Nada mais coerente, portanto, é o Conec 2018, maior congresso dos corretores de seguros do Brasil, colocar como pauta principal os desafios que os profissionais têm em se aproveitar da melhor maneira possível das novas ferramentas, além de refletir sobre o futuro do mercado de seguros.

Embora a tecnologia entre naturalmente na vida dos profissionais, o setor age com precaução. “O seguro não é qualquer tipo de produto. Estamos em um mercado altamente regulado e precisamos caminhar com responsabilidade”, disse Joaquim Mendanha, Superintendente da SUSEP, sobre as insurtechs.

Já Álvaro Pio, Sócio-Diretor da NOMMINAL Corretora, defende que é necessário valorizar o consumidor, oferecendo atendimento humanizado e personalizado, coisa que os aparatos tecnológicos não conseguem fazer. “A empresa que não cuidar do relacionamento com o cliente dificilmente permanecerá no mercado”, observa.

O que esperar do Conec 2018?

Consultado, o Diretor Executivo Comercial da Toko Marine, Valmir Rodrigues, afirmou que os corretores “terão a oportunidade de discutir grandes transformações tecnológicas que já estão alterando o mercado de seguros”.

Muito se discute o papel que o corretor irá desempenhar futuramente, ou, sobretudo, se a profissão vai se extinguir em determinado momento. Rodrigues, porém, garante a permanência dos profissionais. “O corretor

Diretor Executivo Comercial da Toko Marine, Valmir Rodrigues
Diretor Executivo Comercial da Toko Marine, Valmir Rodrigues

continuará exercendo o papel fundamental de consultor de segurança de pessoas e de empresas e não será substituído pura e simplesmente pela tecnologia (…). Investimos cada vez mais digitalização com dois objetivos principais: auxiliar nosso Corretor a vender mais e reduzir seu trabalho operacional” finaliza.

Redação