Um acidente de carro, o diagnóstico de uma doença grave, uma internação na UTI. Ninguém sabe quando vai ter um imprevisto, mas, se alguma dessas situações acontecer, o seguro de vida pode ser um aliado, desmitificando a ideia de que que o produto só tem utilidade nos casos de morte.
Tendo em vista o aumento do número de empreendedores, microempresários e profissionais autônomos nos últimos anos, a contratação do seguro se faz ainda mais importante a quem não tem carteira assinada, especialmente se o profissional autônomo for o provedor de sua família. Isso porque trabalhar por conta própria exige do profissional autônomo um planejamento financeiro que compense a ausência dos benefícios oferecidos pela iniciativa privada ou cargo público, como uma renda fixa, aposentadoria e cobertura do INSS em caso de afastamento do trabalho por acidente ou invalidez.
Com uma renda mensal flutuante, um dos maiores desafios do profissional autônomo é cobrir todas as suas necessidades de seguro.
“Além das coberturas tradicionais para casos de acidente que podem incorrer em uma invalidez ou mesmo morte, existem coberturas que podem cobrir as despesas médico hospitalares (Cobertura DMHO) e até pagar um valor fixo por dia de internação hospitalar (Cobertura DIH), garantindo para o segurado uma renda extra que pode ser utilizada inclusive para auxiliar nas despesas para o tratamento de sua saúde que, para o caso de autônomos, é uma ótima alternativa durante a fase de restabelecimento. O ideal é que o profissional que não tem a contribuição compulsória contrate um seguro de vida para garantir renda em caso de doença ou acidente que o afaste do trabalho. Os seguros de vida tradicionais, acidentes pessoais, incapacidade temporária ou prestamista (que cobre dívidas em caso de morte, invalidez e até perda de renda do segurado) oferecem uma espécie de colchão que protege o segurado e a sua família em situações imprevistas”, explica Karina Massimoto, superintendente executiva de Seguros de Pessoas da Brasilseg, uma empresa BB Seguros.
Tanto a cobertura DMHO quanto a DIH têm facilidade no pagamento da indenização. No caso da cobertura de DIH, o segurado receberá o valor da diária contratada somente comprovando a internação por acidente, sem necessidade da comprovação da renda familiar. Na cobertura DMHO, basta o segurado comprovar o acidente e encaminhar as notas fiscais para reembolso.
“São seguros com valores acessíveis por mês, que normalmente ainda contam com assistências que dão suporte no dia a dia com serviços para sua moradia, seu carro ou outros”, afirma a executiva.
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Atualmente, a Brasilseg oferece seguros que oferecem coberturas para doenças graves e acidentes pessoais. O de doenças graves, um dos mais contratados, possibilita, em casos de câncer, infarto ou AVC, que o segurado receba a indenização de uma única vez. Já o de acidentes possui uma cobertura exclusiva de Acessibilidade Física, cujo valor de indenização pode ser utilizado para a realização de tratamentos, com médicos especializados, por exemplo, ou para a realização de modificações na casa, no carro ou no dia-a-dia que permitam ou facilitem a mobilidade e tragam maior qualidade de vida permitindo que segurado se adapte a nova condição.
O produto BB Proteção, por exemplo, custa R$ 6,49/mês e, além da cobertura de morte acidental e invalidez por acidente, inclui serviços emergenciais de assistência como chaveiro, encanador e eletricista, auxílio-funeral e, para o automóvel, em casos de pane seca, troca do pneu e o serviço de motorista amigo, por meio do qual o segurado tem seu carro entregue em sua residência e utiliza táxi, se não tiver em condições de dirigir.
Já os produtos BB Seguro Vida Completo, BB Seguro Vida Mulher Mais e BB Seguro Vida Estilo contam, além das coberturas de acidentes, com outras mais completas, como por exemplo a de Doenças Graves, que assegura o pagamento de indenização em caso de diagnóstico de câncer primário, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), cirurgia coronariana, insuficiência renal crônica e transplante de órgãos vitais. O principal diferencial desta cobertura é que não se trata de reembolso de despesas ou adiantamento do capital de morte, mas sim um valor contratado entre R$ 10 mil e R$ 100 mil pago em vida ao segurado quando confirmado o diagnóstico da doença.
“Tratam-se de doenças de alto custo que, embora cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nem sempre estão cobertas pelos planos de saúde privado e quase sempre exigem do segurado ou de familiares o desembolso de altos valores com remédios. Nesse sentido, o valor da indenização pode cobrir ou colaborar com o pagamento parcial das despesas decorrentes do tratamento ou até mesmo a contratação de cuidadores”, explica Karina.