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MAPFRE Investimentos aborda diferenciais dos fundos e de investimentos diretos

Indicados para perfis distintos, os fundos de investimentos podem ajudar no planejamento financeiro de longo prazo além de complementar investimentos realizados diretamente

Com a crise econômica, os brasileiros passaram a limitar os seus gastos e, em sua maioria, a optar por duas medidas preventivas essenciais para toda família. A primeira foi de buscarem o equilíbrio financeiro, ou seja, planejar e administrar sua renda para, depois, informarem-se sobre como investir nas principais modalidades disponíveis, como tesouro direto, ações, ativos de crédito em plataformas de corretoras e fundos de investimento.

Segundo Carlos Eduardo Eichhorn, diretor de gestão da MAPFRE Investimentos, a melhor opção é aquela que considera as necessidades do cliente, seu perfil de risco e sua idade. “Nos fundos de investimento, o cliente pode diversificar os seus ativos de acordo com a sua necessidade, por exemplo, quando ele não quer correr riscos elevados, pode destinar parte do recurso a um fundo referenciado DI em que a rentabilidade esperada é próxima à taxa de juros CDI”, explica.

O gestor lista abaixo seis itens que todo investidor deve levar em conta na hora de definir o seu investimento:

 

  1. Processo de seleção e escolha dos ativos: nas modalidades diretas, o investidor precisará decidir sozinho ou com algum consultor de investimentos que o auxilie nas decisões. No fundo de investimento, as escolhas são realizadas por profissionais de gestão dentro de processos de tomada de decisão definidos.

 

  1. Limites de concentração: na modalidade de investimento direto, há uma tendência de concentração dos investimentos em poucos ativos devido a limites mínimos operacionais em algumas categorias (exemplo: alguns bancos ou plataformas não aceitam a realização de investimentos em um título bancário com volume inicial abaixo de R$5 mil). Nos fundos, o valor mínimo aplicado já corresponde a um investimento numa fração correspondente a todos os ativos que compõe a carteira, assim, existe uma diversificação natural ao se investir nos fundos de investimentos.

 

  1. Preço dos ativos: o investidor acaba realizando a operação a um preço “definido” pela plataforma da corretora ou pelo tesouro direto e não permite uma melhor negociação no mesmo ativo caso o volume investido seja maior. Nos fundos, todos os ativos são negociados em lotes grandes, se comparável a um investimento individual, que acabam agregando rentabilidade por negociação em escala financeira elevada.

 

  1. Liquidez: o investidor faz investimentos com menor liquidez e, muitas vezes, precisa aguardar o vencimento do ativo (de crédito corporativo ou bancário sem liquidez) ou negociá-los antecipadamente com um desconto elevado caso precisar vendê-los com urgência. Já nos fundos, as regras de resgate são previamente definidas (há fundos que pagam no mesmo dia de solicitação de resgate, ou seja, o pagamento é imediato), e o resgate de um cotista não afeta a carteira do fundo nem a rentabilidade que ele obteve até a data da solicitação de resgate, devido aos recursos deixados em liquidez pelo gestor para fazer frente a estas solicitações.

 

  1. Acompanhamento: nas modalidades diretas o cliente precisa fazer um acompanhamento contínuo para eventualmente tomar a decisão de encerrar um investimento, seja por conjuntura, mudança de cenários, etc. O tempo de tomada de decisão para essas mudanças pode ser decisivo para a manutenção da rentabilidade ou para redução de perdas e que nem sempre o investidor individual conseguirá realizar a tempo. No caso dos fundos, muitas das posições realizadas já têm limites de perda definidos que independem de ação da equipe de gestão, se ocorrer uma mudança muito brusca, já existe uma “decisão programada” para que as operações sejam encerradas com um limite de perda definido.

 

  1. Custo: existe uma variedade de tipos de remuneração e isenções de tarifas para as variadas modalidades. O mais importante é o investidor conseguir controlar todas elas e saber de fato qual é o seu custo ponderado. Alguns ativos bancários, por exemplo, são vendidos como “livre de taxa de intermediação ou custódia”, mas na prática a plataforma é remunerada pela venda daqueles ativos e a taxa oferecida ao investidor já desconta “a comissão”. Nos fundos, o investidor tem conhecimento de todas as taxas de administração e de custódia cobradas e que são apropriadas proporcionalmente ao tempo que permanecem no fundo, sob este aspecto há mais transparência dos custos efetivamente cobrados pelos serviços prestados.