Presidente do SindSeg-SP participou do almoço do CCS-SP
Aconteceu ontem, dia de 10 de março, o tradicional almoço do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), que teve como principal convidado Rivaldo Leite (Foto/Divulgação), presidente do Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros de São Paulo (SindSeg-SP).
Leite discursou para o público presente sobre a economia nacional, o novo coronavírus e inovação. Ele comentou sobre a expectativa de crescimento de quase 2%, mas devido aos recentes acontecimentos, os planos têm mudado. “Tudo bem que a gente vem de um período de vacas magras, passamos uns três, quatro anos em um período sofrido. Mas, de tudo que vem acontecendo no mundo, vocês devem estar acompanhando, a muitos anos não ocorria o que ocorreu ontem, não só na Bovespa, mas em várias bolsas no mundo inteiro”, disse o Presidente.
Ele ainda ressaltou que a Petrobras perdeu 60% do valor em menos de 20 dias, e o preço do petróleo subiu, o que prejudica a retomada de crescimento. “Porque começa a ficar naquele período de dúvida “não vou investir porque o momento não está propício”. E continua “tudo isso gera um pânico muito grande por todo o mercado. E tudo que gera pânico no mercado, afeta nosso mercado de seguros também”.
Sobre o novo coronavírus e o impacto no mercado, Rivaldo Leite afirmou que a epidemia tem afetado o turismo no mundo inteiro e, aliado ao preço do petróleo, as expectativas diminuem. “O petróleo chegou a quase $90 dólares, recentemente, e eles repassaram a $20 dólares, isso impacta o Brasil. O Estado do Rio de Janeiro, Vitória, no Espírito Santo tem uma dependência muito grande no valor do petróleo”. O executivo ainda esclareceu que caso o valor continue a subir ou seja estagnado a economia nacional tende a ser afetada.
O Presidente do Sindseg-SP ainda citou a divulgação da porcentagem de comissão nas apólices, confirmada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para entrar em vigor no dia 1º de julho.
Rivaldo Leite ainda foi questionado sobre as concorrências no mercado. Ele cita que no Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, em Salvador, os representantes da Susep falaram sobre a possibilidade da entrada de seguradoras estrangeiras no País. “O livre mercado é bom, faz com que as pessoas criem mais, desenvolvam mais, provoquem mais. Mas desde que seja uma coisa igualitária, com impostos, reservas técnicas e etc.”, rebateu.
“A concorrência sempre é um bom motivo para nos elevar a um patamar diferente, a pensar diferente. Sempre vi a concorrência como um capítulo novo, que nos obriga a sair da caixa, nos obriga a criar coisas novas, a nos reinventar e inovar o tempo todo, só que eu acho que a concorrência tem que ter uma certa lealdade, tem que igualitária”, finalizou o executivo.