Era Digital impulsionou diversos avanços tecnológicos e mudou o cotidiano
A revolução da era digital impulsionou diversos avanços tecnológicos que alteraram completamente desde aspectos simples de nossa vida cotidiana, até indústrias bilionárias que sofreram transformações completas em seus métodos de trabalho. Atualmente, uma nova tecnologia promete fazer ambas as coisas ao mesmo tempo – trata-se da Internet of Things (IoT), o termo em inglês significa “Internet das Coisas” e seu uso tem crescido cada vez mais tanto pela adoção dos usuários, como as rápidas transformações que têm causado em diversos setores da economia.
E sim, esse tipo de tecnologia também afetará profundamente nosso mercado de seguradoras, portanto, é fundamental compreender a tecnologia e adotar de forma concreta em nossos negócios, garantindo a atualização de nossos paradigmas – quanto antes nos prepararmos, melhor poderemos extrair os benefícios e lucros do uso inovador de novas tecnologias no setor. Confira nosso artigo e torne-se um expert em IoT.
A internet das coisas
A internet mudou o mundo permitindo a conexão praticamente instantânea entre pessoas e computadores de qualquer parte do globo. A troca de informações entre indivíduos e computadores permitiu, entre inúmeras coisas, os aplicativos de mensagem instantânea, os algoritmos de negociação na bolsa de valores, o trabalho remoto, as plataformas de vídeo, serviços remotos, enfim, a vida moderna que conhecemos hoje.
Mas qual poderia ser o próximo passo na evolução da internet? A resposta é permitir a conexão de todos os objetos com a internet e entre si, criando uma rede de aparatos que nos rodeia constantemente. Assim, uma casa moderna poderia ter geladeiras, roteadores, televisores, lâmpadas e tomadas, portões de garagem, relógios de pulso, anéis, câmeras, balanças, entre outros dispositivos, constantemente conversando entre si e com servidores externos. Essa dinâmica não existe apenas no campo da ficção científica, produtos dessa categoria já estão dominando o mercado usando protocolos como o Home Kit e Alexa, e muitos outros estão ativamente em desenvolvimento.
O poder dessa tecnologia é oriundo da capacidade de agregar dados de diversas fontes, processar as informações, e acompanhar o usuário de forma profunda em seu cotidiano. Você pode acordar de manhã e as luzes automaticamente se acendem, sua cafeteira começa a esquentar a bebida, seu espelho lhe informa sobre o clima, seu carro elétrico inicia o cálculo do tempo até o trabalho e sua música favorita, enquanto as câmeras de segurança se preparam para mais um dia de gravação descartando as gravações anteriores onde nada aconteceu. Esse é apenas um pequeno exemplo da automação permitida pela tecnologia, mas com dados agregados, também são possíveis serviços que entendem o usuário à partir de seus hábitos e promovem conteúdo extremamente personalizado e pessoal.
É claro que com tamanho acesso às nossas vidas, também é importante atenção redobrada à segurança. A rede doméstica precisa ser segura, e os protocolos de IoT são desenhados para evitar invasores. Muitos dos aparelhos vendidos hoje precisam de um aparelho mestre, como o seu computador, para sincronizar os dados, por isso, é recomendável proteger sua rede com uma VPN para Windows PC sempre que utilizar qualquer dispositivo que colete dados pessoais – principalmente câmeras de segurança.
E como isso afeta o setor de seguros?
Fundamentalmente, este conjunto de tecnologias pode afetar as empresas seguradoras de duas formas distintas, mas interdependentes – são elas:
Big data – a coleta de dados
Hoje em dia diversos serviços dependem da coleta de dados agregados de usuários, por exemplo, buscadores como o Google utilizam os dados do usuário para fornecer melhores resultados, previsões de pesquisa, notícias, e anúncios. Nos Estados Unidos, indústrias farmacêuticas usam os dados para encontrar conflitos entre medicamentos, mercados utilizam os dados para entender os padrões de compras de usuários e elaborar promoções individuais, e por aí vai.
Imagine então as possibilidades quando todos os dispositivos são capazes de coletar e analisar dados constantemente – Sua empresa poderia saber exatamente qual cliente costuma ficar muito tempo fora de casa, esquecer a chaleira ligada, e faz limpeza uma vez por semana, e qual cliente costuma passar muito tempo em casa, toma conta das instalações elétricas e limpa a casa metodicamente todos os dias. Esses perfis são radicalmente diferentes, e sabendo disso, é possível elaborar preços diferentes, análises de risco diferentes, e serviços personalizados. Em larga escala, isso é transformador para a margem de lucros.
Novos dispositivos
Outra mudança da IoT é a transformação dos próprios objetos, que agora se tornam inteligentes. Por exemplo, um carro elétrico automatizado oferece uma série de diferenças operacionais quando comparado a um carro tradicional. O risco de acidentes é infinitamente menor, porém, alguns componentes como baterias de lítio são mais propensos a falhas catastróficas em situações extremas. Tomadas inteligentes podem automaticamente perceber corrente anormal e desligar um circuito, mas também se tornam alvos de ataques cibernéticos.
A forma e utilidade de muitos aparelhos que consideramos comuns em nossa vida está prestes a mudar completamente, de formas cada vez mais pessoais. Um novo relógio inteligente como o Apple Watch pode detectar problemas cardíacos no usuário, alertando-o da necessidade de consultar um médico antes que um problema letal aconteça.
Conclusão
A internet das coisas será a nova grande revolução digital que afetará nossas vidas e trabalho, portanto, é fundamental garantir que estamos prontos para adequar mais essa tecnologia para expandir o que é possível dentro de nosso setor. Diversas startups especialistas em IoT já oferecem seus serviços para construir sistemas dentro de empresas já existentes, e a competitividade dentro da área além de especialistas treinados tem facilitado a acessibilidade aos recursos. Descubra também como crianças em casa exigem cuidado redobrado para evitar maiores despesas.
*Artigo publicado por Davi Gomes, da TechWarn.