Especialistas tem se preocupado com a crise energética pela falta de chuvas no país
A falta de chuvas em todo o país tem chamado a atenção de diversos especialistas – preocupados com a possibilidade de uma crise energética no Brasil – e também dos consumidores. Segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a conta de luz pode ficar 20% mais cara.
Curiosamente, esse cenário pode trazer benefícios para dois setores bem diferentes. Um deles é o segmento de equipamentos fotovoltaicos, que por conta da crise hídrica, pode ganhar novos consumidores. A geração de energia pela luz solar seria uma alternativa viável nesse momento, já que o preço dos painéis solares caiu cerca de 90% nos últimos nove anos.
O outro setor que espera ganhar novos clientes em breve é o de seguros. Se o aumento na demanda por equipamentos fotovoltaicos se confirmar, provavelmente haverá também um incremento no número de apólices tanto para proteção, quanto para instalação desses aparelhos.
“Como tem ficado cada vez mais acessível a compra desses equipamentos, o perfil do consumidor também mudou nos últimos anos. Temos cada vez mais residências, comércios e pequenas indústrias como clientes, que investem na geração de energia para o seu próprio consumo”, explica Mariana Miranda, Corporate Sales da Argo Seguros.
A principal vantagem de investir em equipamentos assim está na economia. Além de reduzir significativamente o custo da conta de energia, o excedente gerado (e não consumido) retorna em forma de créditos do governo, desde que se cumpram algumas regras. Calcula-se que o retorno sobre o investimento é de cinco anos, em média.
“Os corretores podem buscar parcerias com fabricantes, importadores, distribuidores e integradores. Vale lembrar ainda que o nosso produto é destinado para residências e pequenos comércios e indústrias”, concluiu Mariana.
Atualmente, a Argo Seguros oferece duas opções diferentes nesse segmento. O seguro de Riscos Diversos – Equipamentos Fotovoltaicos, que é voltado para o proprietário do equipamento; e o Riscos de Engenharia para Instalações Fotovoltaicas, que é direcionado para os instaladores.